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Transformação digital vs. loja física: O que nos traz o futuro?

Transformação digital vs. loja física: O que nos traz o futuro?

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Será possível criar a estratégia omnicanal perfeita, integrando a loja e os canais de venda
digitais e explorando ainda novos formatos de serviço e relacionamento com clientes? Manuel
Paula, Diretor de Marketing do El Corte Inglés, e Luís Martins, Diretor de Marketing do IT
People Group, deram-nos a sua visão para o futuro.

 

Na sessão Ecommerce Talks- The Next Ecommerce and Retail Fusion do Portugal Digital
Summit, este ano em edição digital que pode acompanhar aqui, falou-se dos desafios que a
transformação digital coloca não só ao comércio tradicional, mas também ao próprio
ecommerce. Manuel Paula, Diretor de Marketing do El Corte Inglés, e Luís Martins, Diretor de
Marketing do IT People Group, debateram esta vertente de negócio cada vez mais
incontornável: Como aproveitar o digital enquanto fator diferenciador no processo de venda
sem comprometer a importância da experimentação, é muitas vezes elemento decisor na
compra?

 

“Enquanto tecido socioeconómico habituámo-nos a confiar mais nos ecrãs, e a forma como
este summit está a decorrer é uma excelente prova disso”, começou por salientar Luis Martins.
No entanto, o responsável do IT People Group sublinhou também que “a relação com os ecrãs
está a fatigar os clientes”, o que se torna em si mesmo um desafio à transformação digital no
comércio. A resposta a este desafio está no 3D, “na medida em que vem acrescentar utilidade
à experiência de consumo e também garantir uma exploração do espaço com as cautelas que a
situação existe – sobretudo no atual contexto de pandemia em que vivemos”.

 

Por seu lado, Manuel Palha defendeu que o comércio dito tradicional e que envolve a
experiência de toque real, irá manter-se por muitos anos. “Apesar de tudo somos seres
humanos e sociais, e o ato lúdico de ir às compras é muito importante. Mas é possível fazer a
transição juntando o melhor dos dois mundos – o físico e o online.” O responsável do El Corte
Inglés lembrou que “há que ultrapassar antes passos primários como o de deixarmos de estar
abaixo da média europeia de acesso à Intenet e de haver muitas empresas que nem presença
online têm.” Estas etapas têm de ser ultrapassadas com sucesso para podemos então depois
pensar em como chegar a esse novo horizonte.

 

E quanto tempo teremos de esperar? Luis Martins referiu que o 5G irá facilitar experiências
que hoje nunca pensaríamos ter no telemóvel, e os smart glasses com experiências hands free
sem o constrangimento de ter de apontar o telemóvel para todo o lado será um elemento
transformador da experiência numa perspetiva de realidade aumentada. “O ponto de venda
não vai voltar a ser o que era; graças à Realidade Aumentada, vai ser onde eu quiser, seja aqui
neste espaço confinado ou na rua”, sublinhou.

 

Claro que para se chegar a este cenário de oferta cada vez mais personalizada implica
inerentemente um aspeto muito importante: terá de haver sempre uma autorização
consciente e voluntária dos utilizadores e clientes em transmitir esses dados de preferências e
experiências de compra.

 

O Portugal Digital Summit decorre até 23 de outubro, num formato online, com transmissão
em streaming em www.portugaldigitalsummit.pt, em SAPO Videos e na posição 420 das quatro operadoras de TV, MEO, NOS, NOWO e Vodafone.

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