Marketing digital e redes sociais condicionam sucesso das melhores marcas do mundo

Relações com os meios de comunicação, marketing digital e presença nas redes sociais fazem parte das estratégias que permitiram às melhores empresas de 2020 enfrentar, com sucesso, as consequências da pandemia de coronavírus.

 

Os dados são do Global Marketing Engagement Index (MET), realizado pela Lewis, e destacam o reforço do vínculo entre as estratégias digitais integradas e a viabilidade de negócios.

 

Analisando as 300 maiores empresas do mundo segundo a Forbes, a auditoria anual da agência destaca igualmente a intensificação da relação entre a transformação digital e a ligação com os consumidores online, durante a pandemia, assim como um crescimento importante nas áreas do ecommerce, plataformas de comunicação e entretenimento.

 

No entanto, o estudo revelou que algumas destas 300 empresas são vulneráveis em questões de segurança. As empresas obtiveram pontuações baixas nas métricas de otimização e análise web. A pontuação média nestas duas categorias foi inferior a 50%, o que demonstra que as organizações ainda estão a integrar elementos básicos de marketing digital, como a gestão de tags, o seguimento de backlinks ou os rankings SERP.

 

A pontuação média do MET 2020 para as empresas Forbes 300 manteve-se consistente com a média de 2019 (56% vs. 54%), mas registaram-se alterações significativas dentro das diferentes áreas analisadas, especialmente nas métricas de marketing digital.

 

Dois em cada três CEOs das 300 principais empresas da lista Forbes não têm uma presença social ativa. Incluindo os CEOs sem contas nas redes sociais, 78% dos 300 CEOs da lista Forbes estão ausentes dos diálogos nessas redes.

 

As empresas que utilizam plataformas para que os seus CEOs possam comunicar declarações aos meios de comunicação obtiveram bons resultados. 83% dos 300s CEOs da revista Forbes prestou declarações aos meios nos últimos 90 dias.

 

As métricas que medem a eficiência dos websites corporativos continuam a ser as que obtêm a classificação mais baixa, em concordância com os resultados do MET 2019. A baixa pontuação nesta categoria deve-se ao facto de não utilizarem as componentes personalizáveis do Google Analytics.

 

A grande maioria das empresas de todas as indústrias obteve maus resultados na análise da sua estratégia de backlinks. As empresas de setores altamente regulamentados (como o aeroespacial e o sanitário) obtiveram uma pontuação cerca de 7 a 8% superior aos outros setores.

 

As indústrias orientadas para o consumidor (e-commerce, serviços financeiros ou setor imobiliário) obtiveram uma pontuação mais alta em UX, e as empresas de serviços financeiros conseguiram uma pontuação 15% superior à média das empresas da lista Forbes 300.

 

Muitas das empresas não utilizam conteúdo audiovisual nas suas páginas web. A média das empresas da lista Forbes 300 foi de apenas 26% no cálculo do número de widgets de vídeo implementados no seu website.

 

Um ponto positivo em quase todos os setores foi o resultado da segurança online, com pontuações elevadas em todos os testes. A única exceção corresponde à indústria do entretenimento, que obteve uma pontuação 22% inferior à média das empresas da lista Forbes 300.

 

No entanto, por muito que se tenham verificado resultados positivos na secção da segurança web no MET, 8% das empresas da lista Forbes 300 apresenta problemas críticos nas suas plataformas online que as deixam vulneráveis à pirataria. Uma em cada três empresas apresenta vulnerabilidades que, se não forem resolvidas, poderão ser exploradas num ciberataque.

 

Pode aceder ao estudo completo em https://www.teamlewis.com/the-marketing-engagement-index.