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Estratégias de Portugal e do Brasil para a transformação digital em foco na abertura do Portugal Digital Summit 2022

Estratégias de Portugal e do Brasil para a transformação digital em foco na abertura do Portugal Digital Summit 2022

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Brasil é o país convidado da edição de 2022 do Portugal Digital Summit e, para dar início ao segundo dia da conferência promovida pela  ACEPIo processo de transformação digital das sociedades e economias de ambas as nações esteve em destaque, com foco para os desafios que enfrentam.

 

Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, detalha que um dos desafios do processo de transformação digital para “qualquer administração e governo” passa por “garantir que a administração pública está próxima do cidadão”, disponibilizando serviços digitais que, além de “serem próximos dos seus interesses, simples e transparentes, permitem uma relação de confiança entre o estado e o cidadão ou as empresas”.

 

O objetivo é fazer com que, progressivamente, se consiga que estes serviços digitais sejam modelados por dois princípios-chave: a antecipação das necessidades e a automatização das respostas sem recurso à requisição de mais dados.

 

De acordo com o Secretário de Estado, centrar a relação no cidadão ou na empresa e não na estrutura da administração pública é fundamental. A par da confiança, Mário Campolargo defende que a autenticação forte é também relevante, sobretudo numa altura em que o número de ciberataques tem vindo a aumentar.

 

“Mais do que digitalizar é importante que simplifiquemos os processos”, realça o Secretário de Estado. “Mas a difusão e utilização dos serviços digitais passa por um elemento fundamental, que é ter as competências digitais das pessoas”, afirma, fazendo um paralelo com as iniciativas que estão a ser desenvolvidas em Portugal, como o mês das competências digitais ou o programa UPskill, que acaba de lançar uma terceira edição.

 

“A estratégia brasileira de transformação digital visa coordenar políticas públicas em temas digitais de forma a criar um ambiente habilitador” e que gere um impacto positivo numa variedade de setores, explica Raimundo Carreiro da Silva, Embaixador do Brasil em Portugal.

 

No entanto, este processo também apresenta “desafios crescentes em matéria de ampliação da infraestrutura e inclusão digital, proteção de dados, regulação de fluxos internacionais de dados e digitalização das pequenas e médias empresas”.

 

Já Eduardo Gomes da Silva, Secretário Especial de Modernização do Estado, Gabinete da Presidência da República do Brasil, indica que os desafios de transformação digital do país têm características um pouco diferentes das de Portugal. “Por exemplo, não posso falar de digitalizar sem fazer a inclusão do cidadão”, enfatiza.

 

“A identificação é o primeiro passo da modernização. Identificar o cidadão é trazê-lo para as políticas públicas”, afirma Eduardo Gomes da Silva. O grande desafio para o governo brasileiro é “trazer cidadania junto com a modernização e digitalização”, destaca.

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